Uma nova rota do turismo cultural resgata a memória de uma das mais importantes cidades no período do café às margens da antiga estrada Imperial. Caminhar pelas ruínas da extinta cidade São João Marcos, na região do vale do paraíba, que hoje abriga o primeiro parque arqueológico urbano do Brasil, é revisitar uma história que quase foi apagada.
Além das ruínas o Parque possuí um museu de território, espaço subordinado a parâmetros específicos de proteção, documentação, estudo e interpretação.
Todo o ambiente expositivo é sonorizado, com trechos de antigas cantigas de roda, cânticos religiosos e marchinhas de carnaval, trazendo de volta as vozes do passado e o clima festeiro dos marcossenses. Além dos recursos audiovisuais e sonoros estão expostos painéis suspensos, dois tipos de vitrines verticais e embutidas e, ainda, a maquete de São João Marcos que reconstitui, em escala, a configuração da cidade na década de 1930-40.
O espaço também conta com dois totens digitais que oferecem acervo fotográfico de fotos e documentos da cidade de São João Marcos.
Pretende-se oferecer aos visitantes a oportunidade de trazer para o presente as memórias impregnadas nos fragmentos e ruínas encontrados nas escavações arqueológicas, nos documentos, fotografias, objetos e depoimentos.
Na estrada, há trechos que permanecem originais da Estrada Imperial, com o mirante onde Dom Pedro parava para apreciar a vista e quedas d'água pelo caminho.
Considerada uma estrada-parque com 'zoo-passagens' para não atrapalhar a fauna local, o caminho até chegar à extinta São João Marcos é bastante arborizado.
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