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Passeio ao Sítio Burle Marx, Ilha da Gigóia e Ilhas da Lagoa da Tijuca


Antes de tudo, gostaríamos de agradecer a agência de viagens M&M Tours (site externo) das queridas sócias Marize e Madalena que foram muito atenciosas, prestativas, simpáticas, com um ótimo serviço de bordo, nos sentimos abraçados por vocês.

Casal Hibisco com Whey no ônibus

Água, amendoim grelhado e biscoito Bis Lacta

ônibus que nos levou no passeio

Numa área de 405.325,63 metros quadrados, belíssimo ambiente criado pelo grande paisagista brasileiro Roberto Burle Marx.

Foto de Roberto Burle Marx

Roberto Burle Marx (1909-1994) foi um artista plástico brasileiro. Autor de mais de três mil projetos de paisagismo em 20 países. Foi também pintor, escultor, tapeceiro e criador de joias.

Nasceu em São Paulo, no dia 4 de agosto de 1909. Filho de Wilhelm Marx, judeu alemão, comerciante de couro, e de Cecília Burle, pernambucana, descendente de franceses. Seu pai foi criado em Trier, cidade natal de Karl Marx, que era primo de seu avô. Desde pequeno observava e participava dos cuidados de sua mãe, com o jardim e a horta de sua casa.

Em 1913, depois de uma crise financeira, a família foi morar no Rio de Janeiro, permanecendo na casa de familiares. Quando a empresa de curtume e exportação de couro voltou a dar lucro, a família mudou-se para um casarão no bairro do Leme. Em 1917, Burle Marx começou a cultivar seu próprio jardim.

Em 1928, a família viajou para a Alemanha, em busca de tratamento para um problema nos olhos de Burle Marx. Em Berlim, ficou fascinado ao visitar o Jardim Botânico, onde descobriu a beleza de diversas plantas brasileiras. Durante esse período, estudou pintura no ateliê de Degner Klemn. 


Em 1930, de volta ao Rio de Janeiro, ingressou na Escola Nacional de Belas Artes, hoje Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde estudou com Cândido Portinari. Durante o curso conviveu com Oscar Niemeyer, Helio Uchôa e Milton Roberto, grandes nomes da arquitetura moderna.

O primeiro projeto de jardim público de Burle Marx foi a Praça de Casa Forte, no bairro do mesmo nome, na cidade do Recife, Pernambuco, em 1934. Foram usadas plantas da Mata Atlântica e da Amazônia, como a vitória régia. Nesse mesmo ano foi contratado, por quatro anos, para a diretoria de Parques e Jardins, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco.

Durante esse período, projetou mais de 10 praças, entre elas a Praça da República, no Palácio do Governo, a Praça do Arsenal da Marinha, a Praça do Derby, a Praça do Entroncamento e a Praça Euclides da Cunha, conhecida também como Praça do Internacional. Sua instalação causou grande polêmica, por ser ornamentada com plantas da caatinga e do Sertão Nordestino. Foi convidado para projetar os jardins do terraço do Edifício Capanema, do Ministério da Educação e Saúde do Rio de janeiro.

Em 1949, adquiriu um sítio em Guaratiba, Rio de Janeiro, onde cultivava uma grande variedade de plantas, cerca de 3.500 espécies. Em 1971 recebeu a Comenda da Ordem do Rio Branco, do Itamaraty em Brasília. Em 1982, recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Academia Real de Belas Artes de Haia na Holanda. Nesse mesmo ano, recebeu o título de Doutor Honoris Causa do Royal College of Artes em Londres, Inglaterra. Em 1985 vendeu seu sítio de Guaratiba ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com o dinheiro da venda foi construída a sede administrativa do sítio.

Burle Marx faleceu no dia 4 de junho de 1994 no quarto do sítio em Guaratiba.


Prédio administrativo

Candidato a patrimônio da UNESCO,o sítio possui milhares de plantas tropicais e semitropicais de espécies nativas e exóticas, a coleção atrai visitantes e pesquisadores.

Durante todo o ano, o Sítio recebe, além do público em geral, grupos com interesses específicos, como paisagistas, arquitetos, botânicos. Estudantes das mais variadas faixas etárias, desde o jardim de infância até os de universidades, também são recebidos em visitas guiadas. Essas visitas acontecem de terça a sábado, exceto feriados, nos horários de 9h30 e 13h30, com a duração de uma hora e meia a duas horas. São agendadas por telefone e guiadas por monitores especializados. O atendimento pode ser individual ou em grupos formados por até 35 pessoas.

Guia explicando sobre o Coité

Um dos destaques do sítio, a Figueira com raízes expostas.

Figueira com raízes expostas ao ar livre

Até o século 17, o sítio Burle Marx chamava-se Fazenda da Bica, pois na parte mais alta do terreno existem fontes de água que eram canalizadas e aproveitadas pelos moradores da região numa bica acessível a todos. Em 1681, a fazenda pertencia a um senhor que mandou erigir, naquele ano, ao lado da casa principal, uma capela dedicada a Santo Antônio. A partir daí, passou a ser conhecida como Sítio Santo Antônio da Bica durante muitos anos. Quando Burle Marx comprou o sítio, a igreja estava mal conservada e foi restaurada com assessoria de Lúcio Costa e Carlos Leão.

Casal Hibisco com Whey e ao fundo a igreja de Santo Antonio da Bica

Pessoas rezando dentro da igreja, ao fundo o altar

A residência de Burle Marx dentro do sítio era bem simples porém rica de arte brasileira.

Frente da casa

Sala de jantar

Sala de esculturas

Visitantes entrando no fundo da casa

Sala

Cerâmicas

Frente

Oficina

Quintal

O passeio pelo sítio terminou com uma visita ao ateliê.

Fachada do ateliê

Interior do ateliê

Cristo dos Afogados

Horário do agendamento: de segunda a sexta, das 08 horas às 16 horas.
Horário de visitas: de terça a sábado, das 09 horas e 30 minutos e 13 horas e 30minutos.


Telefone de agendamento: (21)2410-1412

Endereço: Estrada Roberto Burle Marx, 2019 - Barra Guaratiba, Rio de Janeiro - RJ.

Após o passeio no sítio, nada como bom almoço; a M&M Tours nos levou para almoçar no Cantinho da Tia Penha, restaurante especializado em frutos do mar em Guaratiba.

Frente do restaurante

Interior do restaurante

Esperando para almoçar na mesa

Depois do almoço, a M&M Tours nos proporcionou um passeio pelas ilhas da Lagoa da Tijuca.

A lagoa da Tijuca possui dez ilhas, sendo que a maior é a ilha da Gigoia, que possui 10.000 moradores, hostels, pousadas e restaurantes. A lagoa apresenta vegetação de mangue, com abundância de gigogas, o que é um reflexo da poluição das águas da lagoa. A lagoa é um habitual local de reprodução do jacaré-de-papo-amarelo.

Cais

Entrada da Ilha da Gigóia

Embarcações

Casal Hibisco com Whey aguardando o passeio na lagoa

Embarcação navegando

Casa na ilha

Lagoa

Outras fotos em nosso álbum.

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